Diary Words

Podes-me dizer que mereço alguém que me faça feliz, alguém que pense em mim pela manhã, alguém que me responda às mensagens e não diga que não precisamos de falar todos os dias, alguém que preencha o meu coração com confiança, alguém que que diga sim a tudo que me faça feliz, alguém que me diga que esperou toda a vida para ficar comigo e que fique sem porquês, que me perdoe por ser humano e que me dê uma oportunidade para amar. Só que na minha vida esse alguém serás sempre tu, não quero que mais ninguém faça isso, ou és tu, ou não quero essas coisas.

Será que o teu coração se esqueceu das palavras que um dia me disse, e com essas palavras conquistou por inteiro o meu, que não sabia o que era amar?

Será que mereço que o teu coração me apague por completo, desta maneira? Será que mereço este desprezo, esta solidão, esta escuridão por estar no fundo de um poço interminável, sem esperanças, sem alegria de viver, por querer apenas fazer-te bem?

Será que é um erro amar-te, escrever textos apaixonados e verdadeiros, como aquele erro que um dia cometi em não te demostrar o meu amor? Se amar é errado, o que é a vida? Erro todos os dias em querer amar-te sem limites, erro todos os dias em querer não controlar a razão e querer estar junto de ti, nem que passe fome, chuva, calor. Erro todos os dias em querer olhar para o futuro, a imaginar-te ainda hoje comigo, em poder abraçar-te. Talvez esse abraço imaginário também seja um erro. Estou farto de estar errado e no fim restar apenas um vazio dentro de mim que me põe em lágrimas, por ser um falhado, alguém que tu não amas, que tu não gostas, que tu desprezas, que foges, e que me substituíste, algo que eu nunca irei fazer, sabes porquê? Porque és insubstituível, és a minha vida, és o motivo do meu dia ter cor, de me fazeres sentir por inteiro, de acordar e de dizer que te amo, de me deitar junto da almofada e ela ser o meu abrigo por saber que adormeço com um olhar de apaixonado e triste ao mesmo tempo.

Nunca irei deixar de te amar, não o vou fazer, nunca o irei fazer, nem que um dia me peças isso, porque amor só há um e prefiro morrer agora, entregar a minha vida, do que acabar com o amor que sinto, que é a única coisa de valor que tenho dentro de mim. Quando digo o meu nome, a única coisa que tenho orgulho é de dizer que o meu nome te pertence, é teu, e nunca será de mais ninguém. Podes não o querer no teu nome, mas eu nunca o irei deixar de to oferecer, de querer que sejas uma parte de mim porque serás sempre uma parte de mim no meu coração.

Estou de rastos, por saber que a minha vida não terá mais o teu sorriso, não terá mais encanto, mais amor vivido naquele abraço verdadeiro que só existirá nos teus braços.

Estou sem esperanças, o tempo tirou-mas nestes dias, e a minha casa está em ruínas.

Sinto-me no vazio, pois não consegui que o destinatário destes textos fosses tu e que os lesses, sou apenas um silêncio para ti, e é por isso que me abala, que me fere, que me põe o coração a sangrar, a chorar.

Admito, hoje quase ia tendo um acidente porque não me consigo concentrar. Não foi por tua culpa, não quero que penses que és o mal da minha vida. Aliás, foi por ti que nada de mal me aconteceu porque nunca irei querer de deixar de ter a possibilidade de te ver ao longe, como hoje tentei e tento todos os dias sem saberes. Não sou bom condutor da minha vida, quanto mais de um carro…

Se um dia leres este texto não quero que me olhes como um coitadinho, um irresponsável, um maluco. Erros cometem-se e talvez pensar demasiado com o coração, como todos os dias faço, seja um erro, como aquele que cometi um dia, quando pensei demasiado com a razão e não soube transmitir o que sentia.

Estou farto de errar, nasci para errar…. Sinceramente não sei o que possa fazer, para que no fim, não erre e esteja certo.

Senti há mais de um ano atrás que deveria amar-te incondicionalmente, mudar a minha vida, não ter medo e foi o que fiz, nunca deixei de te amar. Passou mais de um ano a querer demonstrar-te tudo o que sinto, e o que realmente mudou na minha vida?

Sinto todos os dias um sofrimento maior, por não conseguir dizer que te amo, e pelo que sei, já te perdi de vez para outro alguém, dando sentido às tuas palavras que um dia me disseste, que já eras feliz sem mim.

Não sei o que fazer, o que dizer, o que sentir. Não sei quem deva ser.